A cervicalgia ou dor cervical é um problema comum e estima-se que metade da população adulta terá, ao menos, um episódio de dor na região cervical ao longo da vida. O pescoço controla os movimentos da cabeça em relação ao resto do corpo.
Uma vez que os olhos e os órgãos vestibulares são localizados na cabeça, informações vindas dos mecanorreceptores das estruturas do pescoço são cruciais para interpretar os dados vestibulares e para controlar as funções motoras que dependem das informações visuais.
A cervicalgia pode ter várias causas. É possível que a dor seja decorrente de várias patologias e alterações degenerativas. Por isso, quando ela for persistente, é importante buscar o auxílio de um especialista.
Características clínicas:
As condições de cervicalgia se desenvolvem de forma gradual ou tem aparecimento pós-traumático.
Os episódios recorrentes são comuns.
Os sintomas clínicos associados com a dor cervical são: dor e rigidez do pescoço, dor de cabeça, tonturas e dor que se propaga aos ombros e as extremidades superiores.
• Comorbidades como ansiedade, depressão podem ser a causa.
Diagnóstico e tratamento
Devido ao limitado conhecimento sobre a fisiopatologia da maioria das cervicalgias, o tratamento etiológico geralmente, não é possível. Assim, as intervenções terapêuticas e de reabilitação são voltadas a redução dos sintomas e a melhora da função.
A reabilitação do paciente pode incluir exercício físico, mobilização, manipulação, e as intervenções psicológicas que melhoram a função e a participação em atividades.
• Não existem evidências de que nenhum tratamento farmacológico seja efetivo, exceto o alívio da dor de curto prazo mediante injeções intramusculares de lidocaína.
Fonte: Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor e SBO.
