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Artrodese Da Coluna Lombar ( Minimamente Invasiva – Mip)

André Hübner – Cremers 21691

A fusão lombar de 360º é também conhecida como fusão lombar posterior ou póstero lateral, associada a artrodese anterior apenas por uma via posterior. O procedimento é um método extremamente comum utilizado no mundo todo desde 1979 após a introdução do sistema rígido de parafusos peliculares descrito por Roy-Camille, utilizados para a fusão da coluna lombar em que há uma incisão posterior na região lombar ou lombo-sacra. O objetivo do procedimento é interromper o movimento anormal doloroso no nível da lesão na coluna, o qual está produzindo os sintomas de dor. Há uma grande variedade de métodos para fusão da coluna lombar.  A fusão 360 é considerada um dos métodos mais bem-sucedidos, devido a grande estabilidade obtida. O procedimento é seguro e pode ser realizado de forma minimamente invasivo, especialmente na população de pacientes jovens e  magros. Normalmente, o procedimento requer dois cirurgiões para executar cirurgia da coluna vertebral.

Os riscos do procedimento apesar de existirem, são mínimos quando realizado por cirurgião de coluna vertebral  experiente.  O procedimento se limita a inserir uma gaiola (CAGE) ou espaçador inter somático entre as vértebras que se deseja fixar.  O CAGE é preenchido com enxerto ósseo do paciente ou sintético. As taxas de fusão da fusão 360º são as mais altas de qualquer método para fundir a coluna. Os pacientes geralmente passam 2-3 noites internados, após este procedimento. A dor é tipicamente tratada com morfina controlada pelo paciente, por bomba venosa que administra medicação de acordo com o quadro de dor isto para a primeira noite e comprimidos para dor via oral depois da alta.

A fusão 360º pode ser utilizada para tratamento de:

•             Espondilólise e Espondilolistese

•             Estenose de Canal Lombar

•             Tumores

•             Instabilidades

•             Hérnias Foraminais L5-S1

•             Doença Degenerativa da coluna vertebral com compressão do canal ou das raízes nervosas.

Quanto poderá melhorar?

Dependendo do diagnóstico do paciente, porém poderá obter melhora de 60 % a 80% de alívio dos sintomas dolorosos, eventualmente até mais.

Falando sobre os riscos?

Como em qualquer cirurgia, há riscos. Acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, coágulo sanguíneo para os pulmões são os riscos mais graves, no entanto, estes são riscos EXTREMAMENTE BAIXOS. Sangramento e infecção são os riscos mais comuns e, porém, são riscos baixos. Menos de 1/100 pacientes podem ter uma complicação. Um déficit neurológico, piorado após cirurgia é incomum mas poderá ocorrer em aproximadamente 1% dos pacientes, bem como fístula liquórico, saída de liquido da coluna pela cicatriz cirúrgica.

Taxa de insucesso, maus resultados quanto a DOR crônica.

A maioria dos pacientes apresentam melhora significativa com taxa de 90 a 95% dos pacientes operados com indicação cirurgia adequada, uma pequena parcela dos pacientes não melhora, devido a DOR crônica e problemas com a falha da fusão (pseudoartrose) quando ocorre a não união do enxerto e falha do tratamento, podendo ocorrer a falha do material de soltura até mesmo a quebra. A taxa de fusão é próxima de 96%.

Qual metal é utilizado na cirurgia, irá disparar detectores de metais em aeroportos?

O metal utilizado normalmente é de titanium e não irá disparar o alarme.

Outros Tratamentos

A cirurgia foi muito tranquila. Os Drs são excelentes. Me sinto nova e voltei a fazer as minhas atividades.

Patrícia Constantinópla
Cirurgia da Coluna